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Imbróglio entre FMF e Mambas leva Mendes a convocar Sidat para esclarecimentos  

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O braço-de-ferro entre os jogadores da selecção nacional de futebol e a Federação Moçambicana de Futebol foi acompanhado pelo Governo moçambicano através da Secretaria de Estado do Desporto que tinha o Inspector Geral do Desporto, Sidónio Chavisse, como seu enviado para acompanhar esta missão. Perante o relatório preliminar que chegou à sua mesa, o Secretário de Estado de Desporto, Carlos Gilberto Mendes, decidiu convocar a Direcção da FMF presidida por  Feizal Sidat para prestar esclarecimentos face a esta situação que manchou o nome do país ao nível internacional.

 

Por Redacção LanceMZ

 

É deste modo que está previsto para esta segunda-feira, 6 de Fevereiro, um frente-a-frente entre Mendes e Sidat, no qual o timoneiro da Federação Moçambicana de Futebol será chamado a prestar esclarecimentos sobre o sucedido por terras argelinas.

 

Sidat terá que explicar como pensa “descalçar a bota pesada” que lhe foi imposta pelos jogadores que exigem 60 por centos dos 400 mil dólares americanos (cerca de 24 milhões de Meticais) atribuídos pela Confederação Africana de Futebol (CAF) às selecções que atingiram os quartos-de-final na prova que decorre na Argélia. 

 

Recordar que Gilberto Mendes, nas vésperas do jogo dos quartos-de-final frente ao Madagáscar, usou da sua conta oficial no Facebook para afirmar que não haviam problemas de premiação no seio dos Mambas, tendo em conta a informação prestada pela FMF que assegurou o pagamento de 75 mil Meticais, acrescidos 25 mil Meticais atribuídos pelo Governo, totalizando 100 mil Meticais de prémio atribuído aos jogadores da selecção pelo feito histórico.

 

CHAVISSE LAMENTA DISCUSSÃO DO PRÉMIO NO ESTRANGEIRO

 

Entretanto, como nos referimos acima, este imbróglio foi acompanhado de perto em a Argélia por Sidónio Chavisse, Inspector Geral do Desporto, que lamentou que as partes tenham extremado as posições e discutido o assunto fora do país e durante o decurso da prova em que Moçambique vinha registando um bom desempenho.

 

“É de lamentar o que aconteceu em Argel, faltou comunicação de ambas partes, as posições ficaram extremadas antes do jogo dos quartos-de-final, dada a imprecisão de informação que tinham os dois lados, que acabou dando no que já sabemos. Acima de tudo valeu o bom sendo das duas partes, nós como Secretaria de Estado do Desporto o que fizemos foi aproximar as partes e devemos agradecer ao nosso Embaixador na Argélia, Carvalho Muária, que esteve sempre próximo para que as partes se entendessem e cá estamos de regresso ao país e as discussões poderão ser continuadas em casa, no solo pátrio e com mais tranquilidade e vamos aguardar pelo desfecho”, disse Chavisse.

 

Em relação ao que poderá ter originado este desentendimento, Sidónio Chavisse considerou que “acima de tudo houve problemas de comunicação entre ambas partes, havia muita informação que era inconsequente dos dois lados pelo que era preciso as duas partes dialogassem. O erro foi que os atletas obrigavam que esse diálogo acontecesse fora do país, na Argélia, houve quebra de confiança, do lado dos atletas, mas acima de tudo o bom senso prevaleceu e é isso que queríamos que acontecesse que se encontrasse um meio-termo que permitisse voltar ao país, a FMF concordou em vir continuar as discussões aqui em Maputo e os jogadores aceitaram”.

 

 

O Inspector Geral do Desporto apelou a mudanças não só na Federação de Futebol dando conta de que “precisamos de dialogar mais, a federação com a equipa técnica e com os atletas, temos estado apercebemo-nos que esta situação também se verifica em outras modalidades e o apelo que queremos fazer é que tem se criar regulamentos com tudo previamente traçado, o que é muito importante e evita o disse e não disse, para evitarmos discutir este tipo de assunto fora do país e nós como Secretaria de Estado do Desporto estaremos sempre próximos a acompanhar”. (LANCEMZ)

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